Quem éramos antes do prelúdio?
Antes dos assassinos de beco escuro...
Antes da moral, da educação?
Quem fomos antes de entender o mundo?
Antes de nos tornar-mos adultos?
Antes de tudo que era vão?
Na era da inocência,
Quando roubava-mos sem culpa nenhuma
a goiabeira do vizinho,
Comia doce na hora do jantar,
Andava descalço sem medo de se machucar?
Nas brigas para tomar banho,
De puxar o rabo do gato
e levar bilisco de passarinho?
Onde amor de Pai e mãe era honrado,
Quando tudo tinha um gostinho de infância...
Hoje tem um gostinho de saudade...
Nós crescemos...
A inocência se perdeu com os anos
e sempre se perderá,
Mas sempre fica aquela vontade
de ser criança, voltar.
Luana Leal.
gostei da reflexão, apesar do tema já estar exaustivamente usado, ha sempre uma coisa nostálgica e magnética neste tipo de texto, gostei do ritmo, tem um Q musical "Mas sempre fica aquela vontade
ResponderExcluirde ser criança, voltar." realmente disse tudo...gostei muito do poema...abração Luana.
Sei que é um tema batido, que já foi exaustivamente usado mas mesmo assim não me canso de pensar nesse tema.
ResponderExcluirObrigada pelo seu comentário.